quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Resumo para a prova dos OFAs: O ENSINO NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO, EDUCAÇÃO NA ERA DA INSEGURAÇA, Hargreaves, Andy

Resumo para a prova dos OFAs: O ENSINO NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO, EDUCAÇÃO NA ERA DA INSEGURAÇA,
O ENSINO NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO, EDUCAÇÃO NA ERA DA INSEGURAÇA

O livro do autor é o resultado de um trabalho de pesquisa sobre a reforma do ensino médio realizados em oito (8)em escolas no Canadá e nos EUA. Através deste livro autor demonstra os modelos de educação e sai em defesa de uma educação global, sendo de educar para uma sociedade do conhecimento.
A obra focaliza a natureza e o impacto da aprendizagem e do desenvolvimento profissionais no ensino em determinado tratado em sua obra.
O autor ver que a época atual é propicia para a reforma educacional ampla, uma vez que políticas, práticas, conhecimento e pesquisa estão caminhando paralelamente num intercambio de aprendizagem entre si. Há um interesse mundial na maneira como integram os sistemas de ensino, baseando na pedagogia, pesquisas e há um intenso aprimoramento profissional.
Para o autor a sociedade pode ser considerada como a do conhecimento pelo fato de produzir saber, com isso gerando economia do conhecimento que são estimulados e movimentados pela criatividade e pela inventividade, as escolas atuais deve ser o norteador do ensino-aprendizagem desses dois processos.

1 - O ensino para a sociedade do conhecimento: Educar para a inventividade
A profissão do Professor
Neste capitulo o autor faz uma analise sobre os modelos educacionais e profissão de professor e principalmente sobre o paradoxo que vive o professor perante seu papel.
Este paradoxo na vida do professor está no fato de ser uma profissão que deve gerar as habilidades e as capacidades necessárias ao fazer profissional na sociedade do conhecimento, o que não ocorre segundo o autor, devido aos modelos seguidos por a maioria dos Países, principalmente os chamados subdesenvolvidos

Fazer profissional:
Deve está relacionado a construção do conhecimento a partir da inovação, é essencial para a prosperidade econômica de um país.
Ao mesmo tempo:
Os professores também devem lutar contra os resultados problemáticos provenientes da forma como está organizada a sociedade e a economia do conhecimento. Um destes resultados é a desigualdade social – Distanciamento entre ricos e pobres.

Na revolução Industrial
Recursos do trabalho humano se deslocaram do campo para a cidade, através destes movimentos foi criados impactos na organização social, gerando uma superpopulação nos grandes centros urbano, com isso gerando uma miséria nestes centros urbano.
Este fato fez com que ocorresse um re-direcionamento e a necessidades da criação de grandes instituições da vida e do espaço publico. Estas instituições foram as escolas, enquanto isso também o surgimento dos espaços chamados de bibliotecas publicas e os parques municipais
Com Revolução do Conhecimento e o re-direcionamento dos recursos propicionou o privilégios privados, como forma de aumentar as despesas dos consumidores e estimular o investimento no mercado de ações
Este fato levou as especulações intermináveis. Situação esta que favorece gastos públicos e a promoção de iniciativas privadas, o que coloca em risco muitas instituições, inclusive a educação.
Os profissionais que preparam as crianças para a sociedade do conhecimento vendo seus salários sendo achatados para serem retidos e direcionados para o setor privado, sentem desvalorizados, sendo incentivado a abandonar a profissão
Professores desestimulados acabam ficando presos a interesses conflitantes com a sociedade do conhecimento, vendo as ameaças da exclusão social, desta forma provocando a insegurança na sociedade que pode levar a vários fatores de convulsão social.
A baixa da sociedade do conhecimento:
Ocorrem as respostas padronizadas a partir da oferta a custos mínimos para o Estado
As explorações demográficas
O autor vai buscar explicações para esse fato nas obras de Eric Hobsbawn, principalmente na obra, A era de ouro da história
Após a 2ª guerra mundial ocorreu a demanda de professores, com isso também ocorreu o otimismo sobre o poder da educação, passando a dar orgulho de ser professor, que levou a uma necessidade, sendo assim, ocorrendo a era do profissional autônomo, que originou em salários autos e status. Mas apesar deste apogeu da profissão de professor, foram poucas as inovações criadas. Até hoje são usadas estratégias metodológicas tradicionais, sendo aulas expositivas e trabalhos, usando metodologia de pergunta e respostas.
Para o autor os Países menos desenvolvidos não foram contemplados pela riqueza econômica mundial. A participação que coube foi uma ajuda na ampliação da educação básica fundamental, nível médio e alfabetização, níveis de escolaridades consideradas necessárias para o desenvolvimento econômico. Porém os recursos foram limitados, repercutindo em baixos salários de professores e na desqualificação destes.
Década de 90
A média de idade dos professores em muitos Países da (OCDE) estava em 40 anos de idade. Sobre a pressão da política de reforma foi ocorrendo o esgotamento, com isto a desprofissionalização
A reforma escolar nas nações ocidentais se justificavam a medida que faziam comparações internacionais com outras formas de avaliar o processo de ensino aprendizado
Sociedade do conhecimento necessita de muito mais flexibilidade no ensino e na aprendizagem do que foi permitido por essas tendências ocorreu devido o milagres econômicos na Ásia.
No continente Asiático, principalmente no Japão a sociedade do conhecimento buscou a criatividade, inventividade foram aspectos fundamentais, recurso flexível foi as exigências de hoje numa sociedade do conhecimento deve está focada em: esfera cientifica, técnica e educacionais. Circulação de conhecimento e informações em economia baseada em serviços chamada setor terciário, ocorrendo transformações básicas para promover a inovação continua em produtos e serviços, criando sistemas, equipes e culturas que maximizem a oportunidade para a aprendizagem mutua e espontânea.
2 - O ensino para além da sociedade do conhecimento: Do valor do dinheiro aos valores do Bem
Ensinar para além da economia do conhecimento, tendo que desenvolver valores, emoções do caráter dos jovens
A aprendizagem emocional deve ser tratada na educação no pé de igualdade da aprendizagem cognitiva, fazendo que desenvolva o compromisso da vida coletiva, e não só trabalho em equipe de curto prazo, deve cultivar uma identidade cosmopolita para superar as diferenças de raças, gênero, que são grupos excluídos.
O professor deve comprometer com o desenvolvimento e com a aprendizagem profissional formal, trabalhando com os colegas em longo prazo, ensinar é aprender em diferentes contextos e Países.
Compromisso
Desafios para equilibrar as forças caóticas do risco e da mudança com uma cultura de trabalho capaz de gerar coerência entre as muitas iniciativas que a escola tem buscado.
Na economia do conhecimento o consumidor é o centro
Pessoas/significação
Ensinar implica em resgatar e reabilitar a idéia de ensino como vocação sagrada, que busque uma missão social atrativa
3 – O ensino apesar da sociedade do conhecimento I: O fim inventividade
O autor através de sua pesquisa percebe que a reforma educacional não prepara as pessoas, essa reforma levou a degradação da graduação, levando o fracasso e frustrações dos professores
Ensinar Para quem
Não é adequado tender para um lado especifico, sendo pára a economia ou para a cidadania e a comunidade. Posições que se for pomada terão poucos benefícios aos jovens
Educar para a economia
Leva somente ao desejo do consumo varejista, servindo como um processo terapêutico ao fazer compras e o entretenimento, ficando longe das interações interpessoais, nesta lógica leva a exclusão do conhecimento.
4 - O ensino apesar da sociedade do conhecimento II: A perda da integridade
O autor neste capitulo fala sobre melhoria dos padrões de desempenho e como buscar e os principais obstáculos.
Melhoria dos padrões de desempenho – busca de melhorar as metas com bases em disciplinas irão dar ênfase excessiva no processo de alfabetização e nos cálculos aritméticos, com isso minimiza a questão interdisciplinar que é importante para educação global.
Na reforma padronizada os professores acabam sendo geradores de desempenho padronizados, tornando sua vida profissional supercontrolada, com isso gerando insatisfação, levando a perda da autonomia, criatividade, flexibilidade restrita, assim limitando o julgamento profissional, fazendo desabar a comunidade profissional, uma vez que os professores lutam de forma solitária, fazendo com que o amor pela aprendizagem desapareça.
5- A escola da sociedade do conhecimento: Uma entidade em extinção
Neste capitulo do trabalho de pesquisa do autor , ele faz referencia a uma escola bem sucedida dentro da uma lógica da educação na sociedade do conhecimento, ensinar para a construção do conhecimento, mas a reforma padronizada foi uma ameaça a essa escola, uma vez que reciclou as transformações em políticas e as direcionou de volta a escola em formatos rígidos que acabaram por tornar as mudanças inviáveis.
6- Para além da padronização: Comunidades de aprendizagem profissional ou seitas de treinamento para o desempenho
Neste capitulo o autor faz referencia a Países que estão fora do eixo da America do Norte, que seguiu o sistema educacional padronizado e agora aderiram a urgência de ir além dela. Esta urgência se caracteriza, sobretudo pela crise de recrutamento de professores e pelas necessidades de atrair e manter pessoas capazes na profissão.
Outras tendências de mudança educacional que gera conflitos para os professores e escola são nações/comunidades pobres que fizeram intervenções micro gestadas no processo de alfabetização e calculo aritmético num modelo de seitas de treinamento para o desempenho. Proporcionando aos professores apoio intensivo para a implementação das intervenções altamente prescritivas em áreas básicas do currículos que demandam benevolência profissional.
Os riscos de ir além da padronização é possibilidade de criar um sistema de Apartheid no desempenho profissional, privilegiando os ricos na participação da comunidade de aprendizagem profissional, enquanto os pobre é os fracassados sejam submetidos ao treinamento de desempenho de forma sectário.
7 – O futuro do ensino na sociedade do conhecimento: Repensar o aprimoramento – Eliminar o empobrecimento
O autor neste capitulo traz posicionamento contra essa política de Apartheid, posicionamento este de por fim ao empobrecimento educacional e social que prejudica o potencial de avanço que muitas nações e comunidades possam ter. Sob este propósito, a busca da melhoria e o fim da pobreza deveriam ser missões sociais e profissionais fundamentais da reforma educacional no século XXI, um dos seus grandes projetos de investimentos sociais.
Conclusão
O autor trata em seu livro o ensino na sociedade do conhecimento e a educação na era da insegurança. Seu trabalho que resulta num livro que foi feito através de pesquisas em 8 escolas, nos EUA e no Canadá. Sobre esse trabalho ele constatou as desigualdades econômicas entre os povos ricos e pobres e principalmente os diferentes modelos de educação. Estes fatores são predominante para o desenvolvimento de um povo ou País. Para ele a educação na sociedade do conhecimento deve a política a ser seguida pelos Países. Através do modelo padronizado educação irá favorecer a separação e o distanciamento entre pobres e ricos.
Neste caso a escola em Países subdesenvolvidos trabalha com modelo padronizado através de um forte treinamento de profissionais da educação que irão atuar nesta lógica de seita que exclui os pobres do processo educacional de uma sociedade do conhecimento

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