quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Encontro preparatório para seleção de professores temperários - PEB II

Centro do Professorado Paulista
Encontro preparatório para seleção de docentes temporários - PEB II
2009 - 2ª Parte
Programa Mais Qualidade na Escola - 4 eixos -
1) Padrões Curriculares:
- Programa Ler e Escrever: 1ª - 4ª série
- Programa São Paulo faz Escola: 5ª - 8ª série
2) Avaliação de Metas de Qualidade: criação do IDESP e fixação de metas por escola e segmento de ensino;
3) Programa incentivo através do Bônus por resultados: prêmio desempenho da equipe da escola;
4) Uma nova carreira do magistério:
- nova forma de ingresso e a Escola de Formação de Professores
- Programa de Valorização por mérito.
Proposta Curricular
S.E.E
Estado de São Paulo
para o
Ensino Fundamental e Médio
processo de construção da proposta
Ponto de partida:
è Conhecimentos e experiências práticas acumulados
è Sistematização, revisão e recuperação de documentos, publicações e diagnósticos já existentes
è Levantamento/análise de projetos e iniciativas realizados
EArticular conhecimento e herança pedagógicos com experiências escolares de sucesso è movimento denominado pedagogicamente de ação-reflexão-ação contínua.
Eixo Estrutural da Proposta

Æ Inteligência é uma estrutura.


competências e habilidades formam esta estrutura.

Æ Ações e operações mentais de diversas qualidades de acordo com as etapas de desenvolvimento cognitivo.

Objetivo da Secretaria de Educação

Propor um currículo para os níveis de EF e Médio.

• Apoiar o trabalho realizado nas escolas estaduais e contribuir para a melhoria da qualidade das aprendizagens de seus alunos;
• Garantir a todos uma base comum de conhecimentos e competências, para que as escolas funcionem de fato como uma rede;
• Ampliar o domínio dos conhecimentos e saberes dos alunos, elevando o nível de desempenho escolar evidenciado pelos instrumentos externos e internos de avaliação;
• Diversificar as oportunidades de aprendizagem, visando à superação das dificuldades detectadas junto aos alunos.

Princípios orientadores para uma escola capaz de promover as competências indispensáveis ao enfrentamento dos desafios sociais, culturais e profissionais do mundo contemporâneo.

Aborda principais características da sociedade do conhecimento e das pressões que a contemporaneidade exerce sobre os jovens cidadãos, propondo princípios orientadores para a prática educativa, a fim de que as escolas possam se tornar aptas a preparar seus alunos para esse novo tempo.

Proposta Curricular

Orientações para a Gestão do Currículo na Escola:
• Dirigido especialmente às unidades escolares e aos dirigentes e gestores que as lideram e apóiam.
• Finalidade específica de apoiar o gestor para que seja um líder e animador da implementação da proposta curricular.

 Ponto mais importante: garantir que o Projeto Pedagógico, que organiza o trabalho nas condições singulares de cada escola, seja um recurso efetivo e dinâmico para assegurar a aprendizagem dos conteúdos e a constituição das competências previstas na Proposta Curricular.
? Propõe que a aprendizagem resulte também da coordenação de ações entre as disciplinas, do estímulo à vida cultural da escola e do fortalecimento de suas relações com a comunidade.
? Reforça e propõe orientações e estratégias para a educação continuada dos professores.

Proposta Curricular ó
Cadernos do Professor:

• Organizados por bimestre e por disciplina;

• Propõe atividades docentes para todas as aulas e planejamentos das séries e disciplinas;

• Apresenta situações de aprendizagem para orientar o trabalho do professor no ensino dos conteúdos disciplinares específicos.

Educação à altura dos desafios contemporâneos
Sociedade do século XXI é caracterizada pelo:
? uso intensivo do conhecimento, para trabalhar, conviver, exercer a cidadania, para cuidar do ambiente.

Sociedade do século XXI é produto:
? da revolução tecnológica
? dos processos políticos que redesenharam as relações mundiais
Sociedade do século XXI está gerando:
? nova desigualdade, ou exclusão, ligada ao uso das tecnologias de comunicação

Democratização do acesso a níveis educacionais e ensino obrigatório ó diploma não é mais diferencial suficiente.

A qualidade do convívio, assim como dos conhecimentos e das competências constituídas na vida escolar, será o fator determinante para a participação do indivíduo em seu próprio grupo social e para que tome parte de processos de críticas e renovação.

Relevância da aprendizagem

- Escola = lugar privilegiado para o desenvolvimento do pensamento autônomo, condição para a cidadania responsável.
- Ofício do aluno = aprender na escola.
- Desenvolvimento pessoal: aprimoramento das capacidades de agir, pensar, atuar sobre o mundo, atribuir significados, situar-se e pertencer.
- Autonomia para gerenciar a própria aprendizagem: aprender a aprender e o resultado dela em intervenções solidárias = aprender a fazer e a conviver.
- Construir identidade, agir com autonomia com o outro, e incorporar a diversidade.

Ensinando para além da sociedade do conhecimento


â os professores devem:
Promover aprendizagem social e emocional, compromisso e caráter;
â Aprender a se relacionar de forma diferente com outros, substituindo as interações esparsas por vínculos duradouros;
â Desenvolver-se com o desenvolvimento profissional e pessoal contínuo;
â Trabalhar e aprender em grupos cooperativos;
â Forjar relacionamentos com pais e comunidades;
â Construir compreensão emocional;
â Preservar a continuidade e a segurança;
â Estabelecer confiança básica nas pessoas.

O currículo que dá conteúdo e sentido à escola precisa levar em conta o preparo dos indivíduos para que possam:

- Manter o equilíbrio da produção cultural, num tempo que se caracteriza não pela permanência, mas pela constante mudança;
- Apropriar-se da complexidade da ambivalência cultural, das dimensões sociais, econômicas e políticas, de todos os produtos científicos e tecnológicos e a multiplicidade de linguagens e códigos no cotidiano.

Um currículo comprometido com seu tempo
Princípios
Princípios

O currículo como espaço de cultura
• Currículo ] expressão de tudo o que existe na cultura científica, artística e humanista transposto para uma situação de aprendizagem e ensino.
• Todas as atividades da escola são curriculares.
• Professor ] parceiro de fazeres culturais, promotor do desejo de aprender, exemplo do desejo de aprender.

As competências como referência

Compromisso: articular as disciplinas e atividades escolares com aquilo que se espera que os alunos aprendam ao longo dos anos.
Sistema ou rede: conteúdos, metodologias disciplinares e aprendizagem são indissociáveis.
Tríade sobre a qual competências e habilidades são desenvolvidas:
- O adolescente e as características de suas ações e pensamentos;
- O professor, suas características pessoais e profissionais e a qualidade de suas mediações;
- Os conteúdos das disciplinas e as metodologias.

Por que competências?

• Democratização da escola ] universalização do EF ] incorporação da heterogeneidade do povo brasileiro.
• Garantia de igualdade de oportunidades, diversidade de tratamentos e unidade de resultados.
Competências:
] Aptidão para enfrentar uma família de situações análogas, mobilizando de forma correta, rápida, pertinente e criativa, múltiplos recursos cognitivos: saberes, capacidades, informações, valores, atitudes, esquemas de percepção, de avaliação, de raciocínio.

Sobre a idéia de Competência
Idéia central: a meta principal da escola não é o ensino dos conteúdos disciplinares;
] Urgente: reorganização do trabalho escolar que reconfigure espaços, tempos e revitalize significados dos currículos como mapas do conhecimento – amplo espectro de competências;
] Característica fundamental: pessoalidade;
] Exemplo de competência fundamental: a capacidade de expressão (ler livro e expressar o que sentiu);

Não existe competência sem a referência a um contexto, sempre tem um âmbito;
]“Desenvolver o raciocínio” = meta vaga, genérica, sempre há um contexto de relações disciplinares significativas;
] Outro elemento fundamental: a mobilização de saberes - não conhecimento “acumulado”-, mas capacidade de recorrer ao que se sabe para realizar o que se deseja, o que se projeta;
] Interdisciplinaridade: deslocamento do foco das atenções dos conteúdos disciplinares para os projetos das pessoas;
] Séries iniciais: professores de crianças.

Estudos
Disciplinares

• Objetivos e metas curriculares

• Conceitos disciplinares
• Conhecimento estandardizado

• Unidades centradas em conceitos disciplinares

• Lições
Interdisciplinares

• Temas ou problemas

• Perguntas,
pesquisa

• Conhecimento construído

• Unidades centradas em temas ou problemas

• Projetos

Estudos
Disciplinares
• Livros-texto

• Centrado na Escola

• Conhecimento tem sentido por si mesmo

• Avaliação mediante provas

• Professor como especialista

Interdisciplinares

• Fontes diversas

• Centrado no mundo real

• Conhecimento tem significado

• Avaliação: portfólios, transferências, etc

• Professor como facilitador






Nenhum critério de avaliação é totalmente legítimo
Necessário questionar o próprio critério
Avaliação precisa considerar:
• O contexto sociocultural e a própria aprendizagem;
• O cenário educativo;
• O currículo em desenvolvimento;
• Questões de aprendizagem: agressividade, apatia, desinteresse, não explicam nem justificam problemas de aprendizagem ] inverso é mais freqüente;
• A impossibilidade da homogeneização;
• O aluno não aprende para alguém ou para alguma coisa ] superação pessoal.

Os instrumentos de avaliação

• Instrumento - algo concreto;
- não diz nada por si só;
- observação não é instrumento
• Tarefas Avaliativas:
- Intencionalidade;
- Finalidade não é comparar os alunos e selecioná-los;
- testes, cadernos, trabalhos, portfólios;
- tarefa não deve conter várias questões sobre diferentes conteúdos;
- privilegiar questões dissertativas;
- melhor tarefa é a que provoca melhores respostas dos alunos.
• Reunião de professores de uma mesma área ] discutir tarefas respondidas e corrigidas.

Prioridade para a competência da leitura e da escrita

• palavra é constitutiva do humano, pois o ser humano é ser de linguagem.
• Linguagem = forma de compreensão e ação sobre o mundo â pensamento antecipatório.
• Ler e escrever = possibilidade de concretização das demais competências â conquista de autonomia.
• Participar da cultura escrita = apropriar-se de uma tradição de leitura e escrita è escola como microcomunidade de leitores e escritores.
• Ensinar a ler e escrever = desafio que transcende amplamente a alfabetização em sentido estrito.

Articulação das competências para aprender

• Aprendizagem â centro da atividade escolar
• Competências â mais gerais e constantes
• Conteúdos â mais específicos e variáveis
• Necessário â melhor qualidade de aprendizagem e não quantidade de ensino
• Indispensável â continuar aprendendo conteúdos mesmo fora da escola

Sequência didática
exemplo A -
1. Comunicação da lição:
exposição pelo professor
2. Estudo individual sobre o livro-texto, uso de resumos, quadros.
3.Repetição, memorização do conteúdo aprendido
4. Prova ou exame
5. Avaliação
O professor comunica aos alunos os resultados obtidos.
ZABALA

exemplo B -
1. Apresentação pelo professor de uma situação problemática relacionada com um tema
2. Proposição de problemas ou questões
3. Alunos expõem as respostas intuitivas ou suposições sobre cada um dos problemas e situações propostos
4. Proposta das fontes de informação
5. Busca da informação
6. Elaboração das conclusões
7. Generalização das conclusões e síntese
8. Exercícios de memorização
9. Prova ou exame
10. Avaliação

Transposição Didática Conservadora:
- Divisão do programa em pequenas unidades, independentes, de modo que, para cada uma delas, possa-se prever tempo delimitado de sensibilização, explicação, exercício e controle;
- A necessidade de dar regularmente notas ou apreciações qualitativas baseadas em uma avaliação padrão reforça a transposição didática conservadora.

Problemas do ponto de vista pedagógico:
- Dificulta diferenciação do ensino â alunos devem progredir no mesmo ritmo e passa-se ao capítulo seguinte quando uma proporção "decente" da turma parece ter adquirido o essencial das noções e habilidades.
- Privilegia o tempo do ensino e do professor por oposição ao tempo da aprendizagem e do aprendiz.



Transposição Didática Conservadora:
- Divisão do programa em pequenas unidades, independentes, de modo que, para cada uma delas, possa-se prever tempo delimitado de sensibilização, explicação, exercício e controle;
- A necessidade de dar regularmente notas ou apreciações qualitativas baseadas em uma avaliação padrão reforça a transposição didática conservadora.

Problemas do ponto de vista pedagógico:
- Dificulta diferenciação do ensino â alunos devem progredir no mesmo ritmo e passa-se ao capítulo seguinte quando uma proporção "decente" da turma parece ter adquirido o essencial das noções e habilidades.
- Privilegia o tempo do ensino e do professor por oposição ao tempo da aprendizagem e do aprendiz.


Toda abordagem construtivista e genética do desenvolvimento e dos conhecimentos indica que o saber jamais se constrói de maneira linear, que há antecipações, retrocessos, reconstruções intensivas e fases de latência. Um ensino que quer seguir os ritmos do aluno não pode se encerrar em uma estrita progressão de capítulo em capítulo.

Perrenoud



Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM –
Toda abordagem construtivista e genética do desenvolvimento e dos conhecimentos indica que o saber jamais se constrói de maneira linear, que há antecipações, retrocessos, reconstruções intensivas e fases de latência. Um ensino que quer seguir os ritmos do aluno não pode se encerrar em uma estrita progressão de capítulo em capítulo.
Toda abordagem construtivista e genética do desenvolvimento e dos conhecimentos indica que o saber jamais se constrói de maneira linear, que há antecipações, retrocessos, reconstruções intensivas e fases de latência. Um ensino que quer seguir os ritmos do aluno não pode se encerrar em uma estrita progressão de capítulo em capítulo.

oArticulação com o mundo do trabalho

Contextualização: LDB, DCNs, PCNs.

A) Compreensão do significado da ciência, das letras e das artes â não se trata de formar profissionais, mas analisar:

- Que limitações e potenciais têm os enfoques próprios das áreas?
- Que práticas humanas das mais simples às mais complexas têm fundamento ou inspiração nesta ciência, arte ou área de conhecimento?
- Quais as grandes polêmicas nas várias disciplinas ou áreas de conhecimento?

B) A relação entre teoria e prática em cada disciplina do currículo não envolve necessariamente algo observável ou manipulável.
Exemplo: História – nada é tão prático quanto entender a origem de uma cidade; Química – estudo teórico da tabela dos elementos químicos.

C) A tecnologia aparece no currículo da educação básica em duas acepções:
1) Alfabetização tecnológica – entender as tecnologias da história humana como elementos da cultura/práticas sociais: tarja magnética, celular.
2) Compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos da produção – produção de bens e serviços

) Prioridade para o contexto do trabalho = dois sentidos complementares:
1- Como valor: imprime importância ao trabalho e cultiva o respeito que lhe é devido na sociedade;
2 – Como tema: perpassa os conteúdos curriculares atribuindo sentido aos conhecimentos específicos.
E) O contexto do trabalho no Ensino Médio:
• Tradição de ensino academicista – separação entre a formação geral e a formação profissional;
• Tentativa de unir as duas modalidades – LDB 5692/71 – âdescaracterizou a formação geral;
• DCNs - aprendizagem de competências básicas que possam ser aproveitadas na educação profissional.

Saresp

• Informa à sociedade os resultados educacionais;

• Monitora as políticas educacionais;

• Aprofunda diagnósticos.

â Usa conceitos metodológicos modernos de análise de dados que permitem a construção de escala única de proficiência dos alunos onde são veiculados todos os resultados dos diferentes anos de aplicação, o que permite comparar os resultados ano a ano.

SARESP = compatível com o Sistema de Avaliação
Da Educação Básica - Saeb, Programa Internacional de Avaliação de Alunos - PISA etc.

PROVA BRASIL
A prova foi criada em 2005
Sua primeira edição foi em 2005, e em 2007 houve nova aplicação.
A Prova Brasil avalia as habilidades em Língua Portuguesa (foco em leitura) e Matemática (foco na resolução de problemas)
Avalia apenas estudantes de ensino fundamental, de 4ª e 8ª séries.
Prova Brasil avalia as escolas públicas localizadas em área urbana.
avaliação é quase universal: todos os estudantes das séries avaliadas, de todas as escolas públicas urbanas do Brasil com mais de 20 alunos na série, devem fazer a prova.
Por ser universal, expande o alcance dos resultados oferecidos pelo Saeb. Como resultado, fornece as médias de desempenho para o Brasil, regiões e unidades da Federação, para cada um dos municípios e escolas participantes.
Parte das escolas que participarem da Prova Brasil ajudará a construir também os resultados do Saeb, por meio de recorte amostral.

SAEB
A primeira aplicação ocorreu em 1990.
É aplicado de dois em dois anos. A última edição foi em 2005. Em 2007 houve nova prova.
Alunos fazem prova de Língua Portuguesa (foco em leitura) e Matemática (foco na resolução de problemas)
Avalia estudantes de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental e também estudantes do 3º ano do ensino médio.
Avalia alunos da rede pública e da rede privada, de escolas localizadas nas áreas urbana e rural.
A avaliação é amostral, ou seja, apenas parte dos estudantes brasileiros das séries avaliadas participam da prova.
Por ser amostral, oferece resultados de desempenho apenas para o Brasil, regiões e unidades da Federação.
Aplicação em 2007: 5 a 20 de novembro.
Todos os alunos do Saeb e da Prova Brasil farão uma única avaliação.

No âmbito da Proposta Curricular do Estado de SP, a Proposta Pedagógica da escola:
1. Ocupa lugar secundário, pois a Proposta Curricular orienta todo o trabalho na escola e sala de aula.
2. Representa a identidade da escola, é o registro do planejamento coletivo e de um amplo processo de negociação com todos os atores da escola, contudo, a Proposta Curricular da S.E.E. é o único documento oficial.
3. Significa uma posição política assumida de garantir o direito de todos a uma educação escolar de qualidade.

A Proposta Curricular deve ser vista:
1. Como um texto repleto de significados, em construção e que deve legitimar processos e saberes adotados pelos agentes.
2. Como uma proposta construída a partir de pesquisas educacionais capazes de ampliar o domínio dos conhecimentos escolares e saberes dos alunos, apresentando-se como produto a ser consumido pelos agentes escolares.
3. Como um documento oficial a ser aceito sem restrições.

Os sistemas de avaliação (Saresp, Saeb, Pisa etc), independente
de seus desenhos específicos, procuram oferecer dados e informações para que o gestores da educação possam:

1) Estabelecer um mapa comparativo e premiar as escolas melhores colocadas;
2) Responder às questões: as escolas estão preparando seus alunos para enfrentar os desafios do futuro? Qual a influência da qualidade dos recursos das escolas nos resultados alcançados pelos alunos? Que estruturas e práticas educacionais maximizam oportunidades pra alunos que vêm de contextos pouco privilegiados?
3) Verificar o rendimento escolar e fornecer respostas aos problemas detectados.

A leitura e a escrita: compromisso de todas
as áreas de conhecimento

Ambientes ricos em experiências de leitura e escrita

Vivência de práticas reais de leitura e produção de textos diversificados.
Comunidade de leitores e escritores
Entende-se hoje que a formação de leitores plenos não pode ser atribuição somente dos anos iniciais do Ensino Fundamental. As demandas colocadas atualmente para o domínio da linguagem escrita exigem o desenvolvimento de habilidades cada vez mais complexas a quem vive em sociedade. Para que aconteça realmente a inserção de todos os estudantes em uma comunidade de leitores e escritores, é preciso pensar em um trabalho comprometendo toda a instituição nesta tarefa.
A escola deve ser entendida como espaço em que todos os estudantes e professores praticam o ato de ler e escrever sistematicamente.

Os estudantes, geralmente, têm conhecimentos diferentes sobre a leitura e a escrita, lidar com essa diversidade é uma realidade a ser enfrentada por professores de diferentes áreas, que precisam dispor de sensibilidade e instrumentos para diagnosticar a proficiência leitora e escritora de seus alunos e, no processo de ensino e aprendizagem, escolher situações didáticas que conciliem os conteúdos específicos das áreas com aqueles que ampliem a formação também no campo da leitura e escrita.

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