sexta-feira, 23 de abril de 2010

Fechamento de Escola no Campo em São Paulo

Olá companherada,

Recebi este email da companheira do MST que está realizando atividades contra o fechamento de Escolas no Campo, é importante apoioarmos esta bandeira pela defesa da Educação e da Reforma Agrária, elementos fundamentais para a formação de um país mais justo. No dia 4 de maio haverá uma atividade ampliada em Promissão, quem tiver contato com professores de Promissão e a subsede de lá, seria imprescindível a presença deles nessa atividade, quem também conseguir se deslocar até lá para participar irá contribuir muito para o debate educacional em conjunto com os companheiros Sem Terra.

Abraços

Saulo Carvalho


Oi Saulo, tudo bem?
estou enviando a vc um informe sobre nossa atividade na secretaria de
educação em SP.
Nossas escolas no campo estão cada vez mais precarizadas, por isso nosso
foco nesta jornada nacional de lutas, também foi a secretaria de educação
além dos órgãos federais.
No dia 4 de maio vamos fazer um ampla atividade em Promissão, envolvendo
assentados e acampados contra o fechamento de 3 escolas no assentamento
Reunidas. Desde já estendo o convite para vcs participarem.
Abraço,
Judite

*SEM TERRA MONTAM SALAS DE AULA EM FRENTE A SECRETARIA DA EDUCAÇÃO EM SP*
Aproximadamente 150 estudantes, entre crianças, jovens e adultos estão
mobilizados em frente a Secretaria Estadual de Educação, no centro de
São Paulo. Duas salas de aula foram montadas e atividades pedagógicas estão
sendo desenvolvidas com os Sem Terra.
A manifestação tem por objetivo protestar contra o fechamento das escolas
nas áreas de assentamento. Somente neste ano, quatro escolas foram
fechadas no estado de São Paulo. Segundo Simone Tomaz, da direção estadual
do MST, "numa das escolas fechadas em Promissão, os pais só
souberam que havia fechado a escola no primeiro dia de aula, pois as
crianças da educação infantil foram transferidas para um barracão, que
pertence ao Incra, cuja finalidade era de ser um entreposto de vendas da
produção do assentamento". O governo alega que o número de estudantes
das escolas é insuficiente e, por isso, os estudantes estão sendo
transferidos para outras escolas na cidade. "A Lei de Diretrizes de Base
para a educação do campo garante que a quantidade de estudantes por sala não
é o fator principal para a manutenção da escola nas áreas de
assentamento", argumenta Simone Tomaz.
Os manifestantes também reivindicam do governo estadual construção de novas
escolas em áreas de assentamentos, melhorias de infra-estrutura das
escolas já existentes, abertura de salas de educação de jovens e adultos,
melhoria das condições do transporte escolar e das estradas de
acesso as escolas e reabertura das escolas que foram fechadas. Uma pauta de
reivindicações foi protocolada e os Sem Terra esperam ser recebidos pelo
secretário Paulo Renato Souza.
A mobilização faz parte da Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária,
realizada em memória dos 19 companheiros assassinados no
Massacre de Eldorado de Carajás, durante operação da Polícia Militar, no
município de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996.
Foto: Alex Hilsenbeck
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*Contatos*
Camila Bonassa - 11. 8488-6533
Simone Tomaz - 11. 7095-3387
*Fechar escolas é crime!*
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