sábado, 17 de abril de 2010

Conflitos no Campo/ Brasil

Conflitos no Campo Brasil


Acompanhamento dos conflitos no campo

A Comissão Pastoral da Terra acompanha, desde sua criação, os conflitos no campo brasileiro por meio de sua rede de agentes de base e jornais, desenvolvendo um trabalho de documentação com o objetivo de fazer um registro diário dos conflitos de terra, especialmente nos casos de violência que envolvem posseiros, sem terra, ribeirinhos, trabalhadores rurais, entre outros.
Em Goiânia, no Secretariado Nacional da CPT, o material coletado é organizado num arquivo físico, numa "biblioteca" de conflitos. Nele são arquivados por unidade de imóvel e em ordem cronológica todas as informações disponíveis sobre os conflitos. Estes ainda são relacionados conforme o tipo: terra (fundiários ou possessórios), garimpo, trabalhistas, questões de política agrícola, de seca, conflitos sindicais e conflitos pela água. Este trabalho obedece a critérios definidos em conjunto com especialistas na questão agrária.
Além disso, há um banco de dados (informatizado). O banco de dados propicia a pesquisa dos históricos dos conflitos e a realização de cruzamento de dados. Um dos produtos do banco de dados é a publicação do relatório anual "Conflitos no Campo Brasil", fornecendo tanto estatísticas, quanto material analítico.

Documentação

Desde sua criação, em 1975, a Comissão Pastoral da Terra se defronta com a grave situação no campo brasileiro, onde os conflitos pela posse da terra geram a violência e a morte de trabalhadores rurais. Em 1985, como forma de denunciar esta realidade, os dados começaram a ser sistematizados e publicados. Desde então, todos os anos, a entidade publica a obra Conflitos no Campo Brasil. Em 2002, a CPT incluiu em sua documentação os conflitos gerados pelo uso da água. Neste mesmo ano, Conflitos no Campo foi reconhecido como publicação científica pelo Instituto Brasileiro de Informação e Ciência e Tecnologia (IBICT). A CPT, com este trabalho, tornou-se a única entidade a realizar tão ampla pesquisa da questão agrária em escala nacional.

* PARA ADQUIRIR A PUBLICAÇÃO ENTRE EM CONTATO CONOSCO:

joana@cptnacional.org.br ou (62) 4008-6400.

Um comentário:

  1. Com o aval da IBICT, que reconhece o trabalho da Comissão Pastoral da Terra como uma publicação científica, há de se aplaudir tal iniciativa em aglutinar estatisticamente as informações concernentes aos conflitos citados.

    Se realmente houvesse o propósito de implantar uma reforma agrária no País, com o assentamento das famílias em localidades realmente carentes de ocupação para propósitos relacionados com a produção de alimentos, nesses oito anos de governo do PT, esse assunto já estaria resolvido.

    Saiba mais em: http://zerguipfleger.blogspot.com/2010/04/para-que-servem-as-invasoes-do-mst.html

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